Trechos extraídos de um texto de Adalberto Piotto para a revista Free Time
“Pense agora: quantas vezes você já rotulou alguém sem dar a essa pessoa ou a si mesmo o direito de pensar um pouco antes de ser taxativo? Já chegou a alguma conclusão?
Bem, permita-me ajudá-lo. Neste país varonil, somos uma coisa ou outra. Nunca podemos estar no meio, oscilando e decidindo, pensando melhor sobre o que dizer a alguém ou que decisão tomar...
... E os rótulos se reproduzem sem parar, sem se justificar. São proferidos apenas em tom inquisitório, como se fossem uma sentença, sem direito a apelação.
... A rotulagem parece ser a saída fácil para a preguiça de pensar...”
***
Há algum tempo tento me desvencilhar da tendência humana de criar rótulos, idéias pré-concebidas, verdades absolutas.
Tenho que confessar que é muito um trabalho árduo, difícil mesmo. Principalmente porque nossa sociedade é baseada (também) nestes princípios, e agir de forma completamente diferente dos demais é praticamente impossível. Acho que é por isso que os hippies criavam suas comunidades alternativas...
É como se precisássemos da falsa idéia de que não há desconhecido; que podemos identificar o outro sem erro.
A partir do momento que rotulamos o outro ele deixa de ser um desconhecido e então podemos acionar nossos mecanismos e adotar um padrão de comportamento para com esta pessoa.
Não deixa de ser uma forma de criarmos nossas pequenas ou grandes máscaras.
Se realmente fossemos nós mesmos o tempo todo não seria necessário rotular o outro, pois seríamos nós mesmos, e não seria necessário reagir ou interagir com o outro à partir de quem ele é, bastaria ser quem somos.
Xiii..... papinho complicado esse hein, espero que tenha ficado claro, mas se não ficou tudo bem.... eu sou assim meio complexa mesmo... e podem me rotular assim, pois de fato sou... rsrsrs =P
“Pense agora: quantas vezes você já rotulou alguém sem dar a essa pessoa ou a si mesmo o direito de pensar um pouco antes de ser taxativo? Já chegou a alguma conclusão?
Bem, permita-me ajudá-lo. Neste país varonil, somos uma coisa ou outra. Nunca podemos estar no meio, oscilando e decidindo, pensando melhor sobre o que dizer a alguém ou que decisão tomar...
... E os rótulos se reproduzem sem parar, sem se justificar. São proferidos apenas em tom inquisitório, como se fossem uma sentença, sem direito a apelação.
... A rotulagem parece ser a saída fácil para a preguiça de pensar...”
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Há algum tempo tento me desvencilhar da tendência humana de criar rótulos, idéias pré-concebidas, verdades absolutas.
Tenho que confessar que é muito um trabalho árduo, difícil mesmo. Principalmente porque nossa sociedade é baseada (também) nestes princípios, e agir de forma completamente diferente dos demais é praticamente impossível. Acho que é por isso que os hippies criavam suas comunidades alternativas...
É como se precisássemos da falsa idéia de que não há desconhecido; que podemos identificar o outro sem erro.
A partir do momento que rotulamos o outro ele deixa de ser um desconhecido e então podemos acionar nossos mecanismos e adotar um padrão de comportamento para com esta pessoa.
Não deixa de ser uma forma de criarmos nossas pequenas ou grandes máscaras.
Se realmente fossemos nós mesmos o tempo todo não seria necessário rotular o outro, pois seríamos nós mesmos, e não seria necessário reagir ou interagir com o outro à partir de quem ele é, bastaria ser quem somos.
Xiii..... papinho complicado esse hein, espero que tenha ficado claro, mas se não ficou tudo bem.... eu sou assim meio complexa mesmo... e podem me rotular assim, pois de fato sou... rsrsrs =P
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